terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Desabafo .


Perdi-te. Mais uma vez.
Talvez tenha sido o melhor. Ou não. Talvez tenha sido para ti, mas para mim não foi. Eu errei, mas quem nunca errou? Até tu já erraste.
Já joguei com todas as cartas que tinha, já te disse tudo. Mais uma vez. Serviu? Não me parece.
Era capaz de jogá-las as vezes que fossem precisas e dizer-te tudo de novo.
Ir a correr atrás de ti, nem que fosse para resolver tudo pessoalmente. Para ter a certeza que os teus olhos me diziam o que a tua cabeça e a tua boca não querem dizer.
Odeia-me, mas ao menos deixa-me te amar.
Não consigo esquecer tudo o que já passámos, não consigo estar sem ti!
Era capaz de abdicar de tudo por ti. Mas dizer-te isto muda alguma coisa? Não. Infelizmente.
Dá-me oportunidade para te provar que estava e estou arrependida.
Ganhei o teu desprezo? Acho que sim. Perdi-te? Sim. Até que me odeias? Tens todo o direito para tal.
Procuro à noite um sinal de que ainda poderias estar comigo. Procuro um sonho que me leve de volta aos teus braços, a ti. Procuro uma palavra de perdão. Procuro tudo e nada. Procuro o Amor. Procuro o que perdi. Procuro-te!
Desculpa pelas vezes que te fiz chorar, pelas vezes que nos chateámos. Desculpa-me por todos os erros cometidos. Eu não queria nem quero deitar pró ar tudo o que passei contigo, não os 2 anos e 5 meses.
Cada vez me sinto mais decidida em lutar por ti, a ir atrás do que quero.
Não te consigo deixar ir assim. Não desta maneira.
Lembro-me de um dia te ter dito que só desistia de ti quando soubesse que no teu coração já permanecesse  outra, e é isso que eu vou fazer. Só desisto de ti quando isso acontecer.
Podes falar mal comigo e isso tudo, mas nem isso me fará deitar abaixo.
Se já aguentámos tanto, esta será mais uma “batalha”.
Juro-te que estou capaz de tudo, mas pelo menos dá-me uma oportunidade. Eu sei que dirás “mas mais uma?”… As que forem precisas! Porque se já demos tantas, talvez superaríamos esta.
Não me estou a arrastar até ti, nem a rebaixar-me, estou simplesmente a lutar pelo que quero, sempre quis e já perdi. Tu, TIAGO RIBEIRO LINO.
Foste e serás Sempre TU.

Joana Ochsemberg

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